Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Geison Morel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101085
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Resumo: |
Enfermidades que desenvolvem estímulos nociceptivos podais são frequentes na clínica de bovinos. O uso de analgésicos opióides, em ruminantes é limitado ou indefinido, como no caso do tramadol. Objetivou-se avaliar os efeitos analgésicos do sulfato de morfina e cloridrato de tramadol em bovinos, submetidos à artrite e sinovite interfalângica distal transitórias. Foram utilizados seis bovinos no protocolo de indução experimental de artrite e sinovite, através da administração intra-articular de anfotericina B, na dose total de 20mg. Cinco horas após a aplicação deste fármaco, os animais foram submetidos a dois tratamentos distintos, sendo o primeiro com morfina, na dose de 0,5 mg/kg, via intramuscular, em duas aplicações com intervalo de seis horas e posteriormente o tramadol, na dose de 1,8 mg/kg, via intramuscular, em dose única, respeitando-se um intervalo de 20 dias entre os tratamentos. Os animais foram avaliados em intervalos de 3 horas, num total de 24 horas, observando-se os parâmetros fisiológicos de frequências cardíaca e respiratória, motilidade ruminal, deambulação e atividade pedométrica. Pela observação clínica e comportamental, baseada na pedometria, se verificou alterações de deambulação e atividade pedométrica para ambos os fármacos. Os parâmetros fisiológicos aparentemente sofreram influência do meio e da manipulação animal, o que inviabilizou sua utilização para análise dos resultados. Por meio das variáveis: número de passos, número de toques ao solo, número de decúbitos e tempo de decúbito observou-se um padrão de inquietação compatível com o de nocicepção podal. Os fármacos não interferiram na claudicação durante o período de máxima estimulação dolorosa, entre 6 e 12 horas após a administração de anfotericina B. Concluiu-se que a morfina e o tramadol, nas doses aqui testadas por via intramuscular, não produziram analgesia satisfatória, frente ao modelo |