Caracterização fisiológica, bioquímica e anatômica de algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L.var. Latifolium hutch) em função da aplicação foliar de silício.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Dayane Bortoloto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192041
Resumo: O silício tem papel importante nas relações planta-ambiente, resultando em um possível aumento e a melhora nas condições fisiológicas da planta. Foram realizados dois experimentos em casa de vegetação, utilizando o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. O 1° experimento, teve como objetivo, avaliar o algodoeiro herbáceo, por meio de analise fisiológica, bioquímica e da anatomia foliar, quanto a adubação silicatada, aplicação de cloreto de mepiquat e diminuição da disponibilidade hídrica. Foi utilizado o esquema fatorial 4x2x2, com 4 repetições, sendo os fatores: 4 doses de silicato de cálcio (0; 100; 200 e 400 g ha-1) , 2 sistemas de manejo da altura das plantas (com e sem o uso de cloreto de mepiquat), e 2 níveis de água no solo (capacidade de campo (CC) e 1/3 da capacidade de campo (1/3 CC)). A aplicação do silicato de cálcio e do cloreto de mepiquat foi realizado, aos 30, 45 e 60 dias após a emergência (DAE) da cultura. No 2° experimento, objetivou-se, estudar os efeitos do silicato de cálcio no algodoeiro herbáceo em diferentes regimes hídricos, em esquema fatorial 4x4, com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos por 4 doses de silicato de cálcio (0; 100; 200 e 400 g ha-1) e 4 níveis de água (25; 50; 75 e 100% da CC). No primeiro experimento a altura das plantas, diâmetro do caule, número de nós e número de ramos e estruturas reprodutivas aumentou com os níveis de água no solo. Os maiores níveis de fotossíntese líquida ocorreram com a dose de 200 g ha-1 e 70% da CC. A massa seca de folhas, caule e raiz foi maior com aumento da capacidade de campo. O teor de Ca nas folhas aumentou com a disponibilidade de água. As doses de silicato de cálcio aumentaram os teores de Mg nas folhas e no caule. No segundo experimento o aumento nos níveis de água no solo contribuiu para aumento na altura das plantas, diâmetro do caule, no número de nós, ramos e de estruturas reprodutivas, e a massa seca total. O índice SPAD diminuiu com o aumento dos níveis de água, aos 65 DAE. A dose de 200 g ha-1 com 70% da CC contribuiu para os maiores níveis de fotossíntese liquida. As doses de silicato de cálcio aumentaram os teores de Mg nas folhas e no caule.