Caracterização dos diamantes da província kimberlítica de Juína (MT), e distritos diamantíferos de Espigão D'Oeste (RO), Cacoal (RO) e Diamantina (MG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Filemon, Kelusodi Eduardo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102994
Resumo: O Sistema de Processo de Certificação de Kimberley foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ano 2000. O Brasil que ocupa a nona posição no ranking dos paises produtores de diamantes, aderiu a esse acordo internacional que tem servido como um mecanismo de certificação de origem geográfica de diamantes brutos destinados à exportação e importação. Considerando-se a extrema importância na determinação da procedência dos diamantes brutos. Foi desenvolvida a presente pesquisa visando caracterizar lotes representativos de diamantes da província kimberlítica de Juína (MT), e dos distritos de Cacoal (RO), Espigão Dþoeste (RO) e Diamantina (MG), utilizando técnicas de fluorescência, espectroscopia infravermelha, fotoluminescência (PL), ressonância paramagnética eletrônica (EPR) e Raman, além de estudos de morfologia, texturas de superfícies e granulometria. Os dados obtidos, através da análise estatística de populações das quatro áreas diamantíferas estudadas mostraram predomínio de diamantes de cor marrom em Juína, e de pedras incolores nos distritos do Cacoal, Espigão Dþoeste e Diamantina. A província de Juína destaca-se pela presença de fragmentos irregulares e raríssimos cristais dodecaedros e octaedros, enquanto nos distritos de Diamantina e de Espigão Dþoeste predominam diamantes com hábito dodecaedro. O comportamento ao infravermelho mostrou, na província kimberlítica de Juína uma proporção elevada de diamantes tipo IIa (15%), diamantes tipo IaB (20%) e diamantes tipo IaAB (65%) apresentando este último, alto estado de agregação do nitrogênio. Os diamantes dos distritos de Cacoal, Espigão Dþoeste e Diamantina enquadram-se na classificação do tipo IaAB, variando seu estado de agregação de nitrogênio. Observados sob luz ultravioleta, os diamantes estudados mostraram diferenças nas cores de fluorescência,...