Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Raszl, Regina Célia Modesto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204725
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Resumo: |
A preocupação com a contaminação dos corpos hídricos por agroquímicos, vem crescendo nos últimos anos com o aumento significativo, do uso dessas substâncias no Brasil. Como os agroquímicos não são, efetivamente, removidos no tratamento convencional da água, processos mais complexos para sua remoção são necessários, para garantir uma água potável livre desses poluentes. O herbicida, ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) é um dos defensivos agrícolas mais comercializados, para controlar diversas espécies de plantas e, uma vez que este contamina os corpos hídricos, faz-se necessário o emprego de técnicas alternativas, que removam este poluente da água, já que as técnicas convencionais de tratamento são incapazes de removê-lo. A adsorção por carvão ativo é um método eficaz e amplamente utilizado, na remoção de poluentes tanto da água para consumo humano como de efluentes. O objetivo do presente trabalho volta-se para o estudo de eficiência na remoção do 2,4-D da água dopada, com carvão ativo e a comparação com a capacidade de adsorção da zeólita natural comercial. No processo descontínuo (batelada) foram avaliados os parâmetros de pH da solução, concentração de adsorvente e concentração inicial de poluente, a fim de verificar as variáveis mais adequadas. Após adsorção, as amostras foram filtradas em membrana de 0,45 μm e a detecção do 2,4-D residual efetuada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os resultados obtidos foram em torno de 97,3% de remoção do poluente pelo carvão ativo e a capacidade máxima de adsorção encontrada pela isoterma de Langmuir aplicando-se o algoritmo de Marquadt-Levenberg (mínimos quadrados) foi de aproximadamente 88 mg g-1. Já a zeólita analisada teve baixa eficiência de remoção (em torno de 5%). No processo contínuo (leito fixo), a capacidade de adsorção do carvão ativo foi de 34,5 mg g-1 e os modelos matemáticos utilizados tiveram um bom ajuste dos dados, com desvio em torno de 5,5 % entre os dados experimentais e teóricos, comprovando que os dados obtidos podem ser utilizados para projetar uma coluna de leito fixo de grande escala. A técnica de adsorção pelo carvão ativo, demonstrou ser uma alternativa eficiente de remoção deste poluente da água para consumo humano e de efluentes. O processo de adsorção apresenta características promissoras, sob o aspecto econômico e de eficiência de remoção. |