Estudo do processo de reparação òssea após implantação do polietileno poroso em defeitos cirúrgicos no osso parietal de ratas diabéticas tratadas com calcitonina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Claro, Flávio Augusto [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97332
Resumo: O propósito deste trabalho foi estudar a reação do tecido ósseo após a implantação de polietileno poroso em defeitos cirúrgicos confeccionados no osso parietal de ratas diabéticas tratadas com calcitonina, mediante análise microscópica. Avaliou-se também a eficiência da aplicação da estreptozotocina na indução do diabete melito em ratos, em dose única de 45mg/Kg, através da utilização de um glicosímetro digital e do exame clínico. Foram utilizadas 27 ratas adultas, divididas em grupo não diabético-controle (C), grupo diabético (D) e grupo diabético tratado com calcitonina (DCa). Os animais do grupo DCa receberam aplicações subcutâneas do hormônio em doses de 16UI/Kg, em dias alternados, desde o pós-operatório imediato até o sacrifício e foram sacrificados após 15, trinta e sessenta dias. Diante dos resultados observados, pode-se concluir que o polietileno poroso foi tolerado pelos tecidos hospedeiros nos animais do grupo C e grupo DCa, provocando reações inflamatórias mais intensas nesse segundo grupo, em todos os períodos de observação. O polietileno poroso não foi tolerado pelos tecidos hospedeiros dos animais do grupo D. Os poros do implante foram preenchidos por um tecido conjuntivo bem vascularizado, conferindo estabilidade ao material no leito receptor, não ocorrendo osteointegração. A calcitonina utilizada nos animais do grupo DCa foi eficaz no tratamento pós-operatório dos animais diabéticos que receberam o polietileno poroso, inibindo o processo de reabsorção e/ou estimulando a neoformação óssea. A estreptozotocina, administrada em dose única de 45 mg/Kg, foi um método eficaz na indução do diabete melito nas ratas, permitindo boas condições de sobrevida.