Foliculogênese e caracterização celular das classes reprodutivas em Pimelodus maculatus (Siluriformes: Pimelodidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Amorim, João Paulo de Arruda [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99469
Resumo: Nas fêmeas dos Teleostei a produção ilimitada de oócitos deve-se à constante proliferação das oogônias situadas no epitélio germinativo das lamelas ovígeras. Ao entrarem em meiose dão origem aos oócitos que são envoltos por uma camada de células foliculares, formando os folículos. No interior dos folículos, os oócitos passam por diferentes estágios de desenvolvimento (crescimento primário e secundário/vitelogênese, e maturação) ao final dos quais estão prontos para a desova. Os folículos pós-ovulatórios regridem e os óocitos que não tiveram sucesso na ovulação entram em atresia. A compreensão de como ocorre a foliculogênese nos Teleostei é recente e as descrições existentes referem-se aos grupos mais derivados. Por outro lado, os diferentes estágios de desenvolvimento dos oócitos, numa nova visão, vêm sendo utilizados na descrição de diferentes classes reprodutivas, ao longo do processo de maturação gonadal que ocorre a cada ano. Para testar a aplicabilidade desses novos conceitos aos Teleostei mais basais, analisou-se a foliculogênese e procedeu-se a caracterização celular das classes reprodutivas em Pimelodus maculatus, através de parâmetros histológicos, ultraestruturais e imunocitoquímico. Em P. maculatus a proliferação mitótica das oogônias, ocorre sempre acima da membrana basal, dá origem a conjuntos de células que são gradual e individualmente envoltos pelas células epiteliais, formando um tipo de cisto. As oogônias no interior dos cistos, ou oogônias secundárias entram em meiose ou dividem novamente 1, 2, 3 ou mais vezes por mitose e entram em meiose dando origem aos ovócitos. O conjunto de células, oócitos envoltos pelas células originárias do epitélio, forma uma espécie de sáculo, que se projeta para o estroma, mas permanece conectado ao próprio epitélio, compartilhando a mesma...