Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Guermandi, Isabela Inforzato [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204204
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Resumo: |
A utilização do enriquecimento ambiental (EA), responsável por aumentar a quantidade de estímulos que interagem com o animal, e o efeito neuroprotetor de atividades físicas se mostram como estratégias promissoras para o aumento do uso de áreas associadas à memória e aprendizagem do sistema nervoso central. Em diversos animais, algumas funções cognitivas são comprometidas conforme idades mais avançadas, como nos idosos. Nesse sentido, o zebrafish é amplamente utilizado como um modelo ideal em estudos relacionados à neurociência, inclusive aqueles que envolvem aprendizagem e memória em doenças neurodegenerativas, como as doenças de Alzheimer e Parkinson. Assim, avaliamos os efeitos agudos do EA associado com atividades físicas intensas na memória e aprendizagem espacial de indivíduos idosos de Danio rerio. Para testar esta associação, quatro tratamentos foram propostos com indivíduos idosos: peixes com EA associado ao exercício, peixes com EA, peixes exercitados e peixes sedentários sem EA. Os peixes foram treinados em 3 posições diferentes por 3 dias para localizarem um cardume (recompensa social) e foram testados no 10º dia em um aquário labirinto, de dimensões maiores. Nele, avaliamos a latência para interagir com o cardume recompensa (retenção da memória), latência para cometer o primeiro erro (permanência na rota) e quantidade total de erros cometidos (exploração e tentativas para encontrar o cardume). O desempenho e exploração em localizar cardumes dentro de labirintos não sofrem influência do exercício intenso, do EA e da associação entre eles no zebrafish idoso. Ambientes novos com maior volume influenciam o cálculo de posicionamento da rota em peixes sedentários e com monotonia ambiental. O alto grau de sociabilidade do zebrafish e a familiaridade pelo reconhecimento do cardume ao longo das sessões de treino também contribuem para uma busca e desempenho semelhantes entre os grupos. Ainda, exercícios intensos em idades avançadas podem atuar como agente estressor metabólico. Concluímos que a construção da representação espacial acontece de forma diferente, com maior plasticidade em idades mais jovens e menor desempenho em tarefas espaciais em indivíduos idosos. Além disso, exercícios intensos e contínuos em fases avançadas prejudicam a aquisição e formação da memória. |