Drenagem linfática manual no tratamento de pacientes portadores de feridas venosas crônicas em membros inferiores em uso de curativos bioativos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Renata Helena da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90733
Resumo: A presença de edema prejudica o fluxo sanguíneo, retardando o processo de cicatrização das feridas, visto interferir na oxigenação e nutrição dos tecidos em formação. Neste sentido, a oxigenação e a perfusão tissular são condições essenciais para ocorrer à cicatrização. Quando s perfusão é inadequada todo processo de cicatrização é prejudicado, visto que a deficiência de oxigênio impede a síntese do colágeno, diminui a proliferação e migração celular e reduz a resistência dos tecidos à infecção. Deste modo a drenagem linfática manual pode ser um recurso terapêutico de grande importância na contribuição do reparo tecidual. A drenagem linfática tem como objetivo drenar os líquidos excedentes que banham as células, diminuindo o edema e mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais, aumento da oxigenação, desintoxicação, aumento da ação antiinflamatória, fortalecimento do sistema imunológico e evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. O efeito da drenagem linfática manual é direcionar e aumentar o fluxo linfático promovendo, assim, uma remoção mais rápida de excesso de líquido intersticial, contribuindo dessa forma para a hemostase e regeneração tecidual. Sendo assim, a fisioterapia pode desempenhar um papel indispensável na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Avaliar os efeitos da drenagem linfática manual em pacientes portadores de feridas venosas crônicas em tratamento com bioativos. Fez parte deste estudo um quantitativo de 22 pacientes portadores de feridas crônicas de etiologia venosa. Redução da ferida em 73% dos pacientes do GII e em 34% do GII. Melhora do edema em 87% dos pacientes do GI e 66% do GII. Ganho da amplitude articular do tornozelo em 67% dos pacientes pertencentes ao GI. Melhora da pele perilesional em 67% dos pacientes do GI e em 33% do GII...