Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Costa, Luis Carlos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255767
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Resumo: |
Esta dissertação se desenvolve a partir de inquietações referentes ao ensino do esporte dentro da escola, sobretudo a superação de um ensino pautado apenas em vieses biológicos e métodos tecnicista que acabam por resultar em um ensino acrítico, que culminam na objetificação de educandos e educandas que dele participam, além de excluir os menos habilidosos e habilidosas. Contrapondo a esse modelo de ensino do esporte, esta dissertação defende um ensino em busca da liberdade e emancipação do educando e da educanda. Para tanto aventa uma proposição educativa para o ensino do esporte amparado pela Pedagogia da Libertação de Paulo Freire, que por sua vez se encontra sob o guarda-chuva das teorias pedagógico-críticas, que em 1980 proporcionaram uma série de críticas à educação tradicional a qual o ensino do esporte de forma tecnicista estava pautado, portanto tem como objetivo problematizar o ensino do esporte dentro do ambiente escolar, em busca de verificar quais processos de ensino e aprendizagem podem emergir de um ensino esportivo libertador e emancipatório. A Pedagogia da Libertação de Paulo Freire contrapõe-se ao ensino que é centrado no educador e na educadora, que o educando e educanda tem uma atuação passiva no processo, que o educador e a educadora é quem sabe e o educando e educanda quem não sabe, cabendo ao educador e a educadora transmitir e depositar esses conhecimentos, enquanto o educando e educanda apenas tem a função de arquivá-los, educação essa que Paulo Freire denomina de bancária. Para que ocorra a contraposição dessa educação, Paulo Freire propõe a educação dialógica e problematizadora. Assim, o educador propõe alguns princípios e conceitos-chave, que serão utilizados na nossa proposição educativa, sendo eles: Práxis, diálogo, conscientização; autonomia e síntese cultural. Usamos estes princípios como suleadores para a problematização dos temas geradores que foram identificados mediante uma investigação dos conhecimentos prévios dos educandos e educandas denominada por Paulo Freire de “saber de experiência feito”. Os temas geradores encontrados foram: esporte e gênero; definição de esporte e técnica esportiva. Os processos de ensino e aprendizagem que emergiram das problematizações destes temas geradores, podemos resumidamente considerar: conscientização; alteridade; compromisso/ responsabilidade; respeito, autonomia e empatia. Ao final o estudo demostrou que um ensino do esporte que subverta a lógica da modernidade em busca de uma liberdade e emancipação dos educandos e das educandas pode proporcionar processos de ensino e aprendizagem que em um ensino bancário, técnico-instrumental seja pouco provável acontecer. |