Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Diego Dalvan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192615
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Resumo: |
O ombro por ser uma articulação muito instável está mais vulnerável a lesões. Afim de proteger e imobilizar a articulação o tratamento é seguido com o uso de tipoia. No entanto, a imobilização deixa as articulações sob os efeitos deletérios do desuso, o que pode favorecer o surgimento de lesões secundárias como a capsulite adesiva. O design e a ergonomia são considerados disciplinas científicas capazes de desenvolver e ajustar produtos às necessidades e às capacidades humanas. O objetivo deste estudo foi gerar parâmetros para o design ergonômico de uma tipoia alternativa utilizando as tecnologias de manufatura aditiva, a fim de minimizar os desconfortos termofisiológicos e o índice de capsulite adesiva após imobilização. Nesse contexto, desenvolveu-se com o auxílio do design um modelo de tipoia mais confortável, adequado, funcional e que não favorece o surgimento de complicações após imobilização do ombro. Foi realizada uma coleta de dados com indivíduos adultos, de ambos os gêneros, entre 18 e 85 anos de idade, 71 voluntários, que fizeram uso de tipoia para lesão do ombro. Seguiu com uma investigação ergonômica dos modelos de tipoia disponíveis no mercado, para desenvolver um modelo alternativo com as devidas adequações ergonômicas. O projeto da tipoia foi modelado no software CAD SolidWorks e a impressão foi por FDM (Fusão por Deposição de Material), em uma impressora 3D Creality CR-10, com material PLA (Ácido Polilactico). Para testar a percepção do usuário frente aos modelos de tipoias foi aplicado uma escala de diferencial semântico em uma amostra de 20 participantes, sem problemas no ombro, sendo 50% que já usaram tipoia e 50% que nunca usou. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o modelo apresentado e os modelos convencionais de tipoia, tendendo, o modelo desenvolvido, a ser percebido como o mais seguro, confortável e eficiente. Em futuros estudos os dados apresentados serão de grande importância no aspecto preventivo, para a população estudada, assim como, para melhorar o conforto e satisfação do usuário. |