Identificação de candida dubliniensis em cepas da micoteca da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos/UNESP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ribeiro, Patrícia Monteiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/100701
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi identificar fenotipicamente e genotipicamente cepas de Candida dubliniensis entre os isolados e inicialmente identificados como Candida albicans pertencentes à coleção de amostras do laboratório de Microbiologia da Faculdade de Odontologia da UNESP/ São José dos Campos. Duzentas cepas de leveduras do gênero Candida, provenientes de trabalhos anteriores, isoladas de pacientes transplantados cardíacos sob terapia com imunossupressores, pacientes com tuberculose submetidos a antibioticoterapia prolongada, pacientes HIV positivos e indivíduos controle foram incluídas no estudo. As cepas foram submetidas aos seguintes testes fenotípicos: a) verificação da produção de tubo germinativo; b) formação e arranjo estrutural de clamidoconídeo em ágar fubá, em ágar tabaco, ágar girassol e ágar caseína; c) crescimento em temperatura de 45°C. Após a realização destes testes, todas as amostras foram submetidas à identificação genotípica por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR), que demonstrou não haver C. dubliniensis entre as duzentas cepas testadas. Os resultados dos testes fenotípicos demonstraram que: a) todas as cepas produziram tubo germinativo; b) nos testes fenotípicos, o ágar fubá teve 76% de acordo de identificação com o método genotípico; o ágar tabaco, 92%; o ágar girassol, 92,5%; o ágar caseína, 85%; c) o crescimento a 45°C teve 86,5%. Concluiu-se que o ágar girassol foi o método fenotípico mais eficaz para diferenciação entre C. albicans e C. dubliniensis; nenhum dos métodos fenotípicos analisados se apresentou 100% eficaz; a identificação genotípica é necessária para diferenciação definitiva entre C. albicans e C. dubliniensis.