Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Walhers, Maicow Lucas Santos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148778
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo compreender como se configura a construção da identidade profissional em Serviço Social e como o estágio supervisionado contribui (ou não) nesse processo a partir dos sujeitos significativos: supervisores de campo, acadêmicos e estagiários. A identidade profissional caracteriza-se como categoria histórica, que deve ser apreendida somente a partir da dinâmica da realidade social e nela, inserida o Serviço Social enquanto resposta do Estado, da burguesia e da Igreja Católica a partir do agravamento da questão social. Partimos da contribuição da teoria social crítica marxiana, principalmente de Gramsci, para a compreensão do Estado ampliado, da busca pela hegemonia do projeto ético-político no Serviço Social e da identidade profissional. Procuramos analisá-la a partir da categoria trabalho e sua centralidade no mundo do trabalho, enquanto atividade ontológica do homem e sua configuração a partir da constituição da ordem burguesa. O estágio supervisionado é colocado como um dos elementos centrais na construção da identidade profissional e na relação teoria e prática diante da dimensão investigativa e interventiva da profissão. Enquanto espaço de mediação da práxis profissional o estágio supervisionado adquire um novo significado a partir das Diretrizes Curriculares em Serviço Social e da Política Nacional de Estágio – PNE, sendo considerado como um dos momentos onde o estagiário poderá (ou não) se identificar com a profissão, rompendo com a identidade atribuída da profissão ou reforça-la nos espaços sócio-ocupacionais. Também analisamos o Serviço Social na contemporaneidade e sua busca de ruptura com o Serviço Social tradicional e se este se reatualiza frente às mudanças no mundo do trabalho diante do avanço do conservadorismo na profissão. |