Estratégias utilizadas por crianças, adolescentes e adultos na resolução de problemas cognitivos: um estudo da EJA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Farinaccio, Mônica [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90059
Resumo: Os objetivos do presente trabalho foram: buscar compreender, utilizando-se de provas piagetianas e da apresentação de outros problemas relativos à leitura de imagem, cálculo de distância e interpretação de fábula, quais estratégias e artifícios, crianças, adolescentes e adultos pouco escolarizados utilizam para equacionar os problemas que lhes são propostos; comparar os dados coletados entre esses três grupos e analisar se as diferenças entre eles são significativas. Conscientes das dificuldades enfrentadas pelos jovens e adultos nas classes de alfabetização, optamos pela realização de um trabalho que pudesse auxiliar os profissionais dessa modalidade de ensino, possibilitando uma maior reflexão sobre a influência da escolarização no desenvolvimento cognitivo. A análise dos resultados revelou que é baixo o nível cognitivo dos alunos da EJA, segundo as provas piagetianas aplicadas, além de demonstrar que o grupo de adolescentes se sobressaiu aos demais grupos na resolução dos problemas que exigiam abstração. Também revelou que as estratégias utilizadas pelos sujeitos foram influenciadas pelas características dos estádios cognitivos a que pertenciam e por suas experiências cotidianas, mas estas não se mostraram como elementos suficientes para que resolvessem satisfatoriamente os problemas propostos. Concluímos que a escola pode ter contribuído para um maior desenvolvimento dos níveis de abstração dos sujeitos, colaborando para que os adolescentes obtivessem os melhores resultados na resolução dos problemas.