Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Bonolo, Angélica [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191606
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Resumo: |
A infância e adolescência são marcadas por diversas mudanças físicas, mentais e comportamentais. E é na adolescência também o período onde ocorre uma queda na prática e de atividade física e aumento de atividades sedentárias, então se estudar esse comportamento é de extrema relevância uma vez que a literatura já aponta a relação entre altos períodos de comportamento sedentário e malefícios para a saúde. Pensando no alcance de intervenções para essa faixa etária, a escola se configura como um ambiente ideal que pode favorecer seu desenvolvimento, há a possibilidade de envolvimento da família e professores ainda se mostra ideal, pela facilidade de veiculação de informação, auxiliando na aquisição de bons hábitos. Nesse contexto o professor possui papel fundamental, além de educador ele pode tratar temas de saúde durante suas aulas, para que isso seja possível, é importante que o professor esteja inserido em um processo que possibilite sua atualização, compreensão e aperfeiçoamento constante sobre a temática através da educação continuada, que é um processo importante capaz de promover a mudança no ensino-aprendizagem. Assim, o objetivo do presente estudo foi propor um curso de formação focado em estratégias didatico-pedagógicas para reduzir o comportamento sedentário de escolares, realizado para professores da rede municipal de educação, uma escola da cidade de Rio Claro - SP. O presente estudo se caracteriza uma pesquisa-ação de caráter qualitativo, foi desenvolvido através de 14 encontros durante 3 meses, de frequência semanal e duração de 3 horas: 1 de apresentação, 3 de avaliação, 9 de conceitos teóricos práticos e 1 finalização do processo. Participaram do curso 4 professoras com 40 ± 10,87 anos, todas com formação em pedagogia, sendo que 2 possuem uma segunda graduação (Artes e Educação Física), com média de 14 ± 7,83 anos de atuação profissional e ministram aulas no ensino fundamental regular, Ensino de jovens e adultos (EJA) e EJA especial. As professoras responderam questionários de identificação e nível socioeconômico, foram realizados 3 grupos focais, com intenção de avaliar os conhecimentos para auxiliar na estruturação do curso e 3º avaliou a implementação do curso de formação após 5 meses. Como resultados, foi possível identificar que as ações foram bem-sucedidas e avaliadas. Foram apontadas algumas dificuldades em relação a realização do próprio curso, dificuldades na pratica e por parte dos alunos. Em curto espaço de tempo, foi possível observar mudanças nas praticas das professoras bem como preocupação no excesso de tempo que os alunos passam sentados, incorporando assim, mais atividades praticas e temas de saúde em suas aulas. Dessa maneira, a educação continuada se configurou uma importante ferramenta para melhorar a prática pedagógica, através da aquisição e atualização do conhecimento. Pois, muitas vezes a formação inicial não consegue suprir a demanda que eles encontrarão nas escolas. Então a participação nesses cursos permite que os professores se preparem para os diversos desafios encontrados na escola. |