Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Zanetti, Fernando Luiz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97630
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Resumo: |
Esta pesquisa parte da problemática relacionada às condições de formação estética do homem contemporâneo e aos lugares da arte em nossa atualidade. Pudemos constatar que há uma grande quantidade de instituições públicas e privadas – ONGs (Organizações Não- Governamentais), escolas, hospitais, centros de recuperação de viciados em drogas – que praticam atividades artísticas com objetivos específicos da sua área de atuação, ora com fins terapêuticos, ora com fins pedagógicos e psicológicos, ora com fins políticos de promoção da cidadania. Essas atividades são intituladas pelas diversas práticas sociais como oficinas artísticas ou culturais. Nesse sentido, nosso trabalho delimita as oficinas como um dispositivo no qual a arte se torna uma das estratégias do capital para controle da população. No interior desse dispositivo são propostas finalidades para o homem, para o mundo e para a arte. No que concerne à arte, essas finalidades são criadas na mediação que as diversas instituições realizam entre o público e as obras. Essa mediação faz da arte um instrumento de interpretação que lhe retira sua potência de criar condições de diferenciação para o mundo e para a vida humana. Nesse lugar, a arte perde sua condição de nos fazer acreditar na potência ilimitada de inventar mundos e outras realidades sensíveis. Palavras-Chave: Arte; Oficinas; Terceiro Setor; Organizações Não-Governamentais; Controle Social. |