Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Paes, Dayana Soares Araújo [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238112
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Resumo: |
Os saberes dos povos indígenas estão interligados ao seu universo cosmológico. A cerâmica produzida por povos/mãos indígenas remete a conhecimentos advindos dos antepassados e revelam processos técnicos, rituais, regras e toda uma relação do fazer com os ciclos da natureza. Com isso, esta pesquisa objetiva tratar de aspectos culturais do fazer cerâmico do povo indígena Macuxi, dentro de uma perspectiva que aborda o conceito de “arte indígena” utilizada por Alfred Gell, Els Lagrou e Eduardo Viveiros de Castro. Debrucei-me sobre os processos e saberes ancestrais das ceramistas Macuxi que vivem em Boa Vista (RR) e na Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR), por meio de um trabalho de campo etnográfico, no qual passei a conviver durante alguns períodos na Comunidade Indígena Raposa I, participando de ações voltadas para a produção cerâmica e momentos de festividade, como o Festival das Panelas de Barro. Neste estudo, também trato de questões que esclarecem a relação cultural, social e cosmológica que evidenciam o modo de vida e o pensamento que giram em torno do barro nas “Terras de Makunaimî”. |