Experiência e formação em Walter Benjamin

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Mitrovitch, Caroline [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92327
Resumo: Esta pesquisa apresenta um estudo sobre o conceito de experiência (Erfahrung) benjaminiano e sua relação com o ideal de formação cultural (Bildung) moderno. A partir do estudo de três textos de Walter Benjamin, Experiência e Pobreza (1933), Sobre alguns temas em Baudelaire (1939) e Sobre o conceito de história (1940), este trabalho constitui-se numa interrogação sobre o sentido da experiência, em seu caráter formativo na modernidade. Refletir acerca da necessidade contemporânea de reconstrução da experiência formativa, no horizonte de degradação e de esfacelamento da vida histórica moderna, é, pois, a tarefa aqui proposta. Nesse sentido, trata-se de mostrar em que medida o pensamento de Benjamin, fundamentado na perspectiva da “crise da tradição”, pode ser abordado a partir dos ideais da Aufklärung e, por conseguinte, da formação cultural (Bildung) moderna. Assim, esta reflexão move-se em direção ao esforço de pensar aproximações e contrastes entre o conceito de experiência benjaminiano e o projeto moderno da Bildung. Portanto, o delineamento de um novo campo de atuação da Bildung, pensado a partir do conceito de experiência benjaminiano, incide na tentativa desta pesquisa de se projetar como um estudo pautado pelas prerrogativas e indagações da Filosofia da Educação. Sob esse aspecto, o objetivo deste estudo é apontar algumas nuances do novo conceito de educação que vem sendo forjado, no contexto da contemporaneidade, questionadas sua identificação com a escolarização e com a temporalidade linear e causal de uma concepção de história concebida como desenvolvimento progressivo.