Osso esponjoso liofilizado de cão utilizado como enxerto puro e associado a plasma rico em plaquetas ou medula óssea em falhas ósseas induzidas em coelhos: estudo experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Morato, Gláucia de Oliveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89001
Resumo: Este estudo objetivou descrever a reparação óssea ao se utilizar enxerto esponjoso liofilizado de cão, e determinar se a associação de plasma rico em plaquetas (PRP) ou medula óssea autógena (MO) ao enxerto seria benéfica ao processo de regeneração óssea. Foi feita ostectomia segmentar no rádio de 42 coelhos machos, da raça Nova Zelândia Branco, com 160 a 170 dias de idade e peso variando de 2,6 a 3,5Kg. Os grupos experimentais foram divididos de acordo com o preenchimento da falha: GE, enxerto puro; GEM, enxerto associado a MO; GEPRP, enxerto associado ao PRP e, controle, falha vazia. Para análise histológica foi feita eutanásia de metade dos animais de cada grupo 45 dias após a cirurgia e o restante aos 90 dias. Obtiveram-se radiografias no pós-operatório imediato, aos 45 e 90 dias. No período de acompanhamento não foram observadas fístulas ou secreções. Ocorreu integração do enxerto e formação de ponte óssea radiográfica em 84,2 % e 75% das interfaces, respectivamente. O preenchimento ósseo foi maior nos animais dos grupos tratados em relação ao grupo controle (p < 0,05), o qual apresentou atividade óssea, porém, com preenchimento incompleto das falhas em cinco animais (n=6). Histologicamente observou-se predominância de união óssea e cartilagem mineralizada (20, n=36), boa integração do enxerto (28, n=36) e grande quantidade de osso novo formado. A associação de MO ou PRP ao osso liofilizado foi benéfica ao processo de consolidação, gerando maior formação de ponte óssea entre o enxerto e o osso hospedeiro em comparação ao GE (p> 0,05). A adição de MO induziu maior preenchimento do enxerto, radiograficamente perceptível, em relação demais grupos aos 45 dias (p<0,05). O GEPRP apresentou maior quantidade de osso novo aos 45 dias e maior substituição do enxerto pelo osso novo em...