Crise monárquica e as experiências de República no município de Franca (1880-1906)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Camelucci, Anderson Luis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93212
Resumo: O presente trabalho procura demonstrar as experiências de Repúblicas no município de Franca, entre os anos de 1880-1906. Nesse sentido as experiências de Repúblicas em Franca podem ser apreendidas a partir das especificidades da propaganda republicana no município. Isso ocorre a partir do ano de 1880, quando a propaganda republicana ganha força no município de Franca, concomitantemente com a fundação do Partido Republicano de Franca e da participação do município nos Congressos Republicanos. Apesar de Franca e freguesias apresentar um contingente republicano pouco numeroso – se comparado com outras cidades como Campinas, Amparo, Botucatu, Piracicaba, Rio Claro - é possível a identificação de experiências de Repúblicas implícitas nas relações – que muitas vezes estavam arraigadas em interesses políticos partidários – entre republicanos e os indivíduos que compunham as fileiras do partido Conservador e Liberal, indicando também o “terreno” político em que as idéias republicanas eram propagadas no município, bem como a adesão de parte da elite dirigente ao regime republicano no final dos anos 80. Diante disso, as experiências de Repúblicas no município de Franca estiveram presentes nos debates que envolveram a crise do Brasil- Império. Por intermédio do jornal O Nono Districto a elite dirigente e intelectual - a maneira dos grupos que compunham a geração 1870 - debateu os temas que evidenciavam esse momento de crise: federação, separação Igreja do Estado, instrução pública, abolição da escravidão, imigração. Ao debater essas questões, O Nono Districto também se preocupou em apontar soluções para a superação da crise. Além disso, O Nono Districto se atentou em questões de cunho mais pragmáticas que visavam o progresso do município, como a autonomia municipal defendida nas páginas do jornal. A analise que o jornal faz da...