Estudo logístico do recebimento da soja e carregamento do milho em unidades de beneficiamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Cavallari, Pâmela Rafaela Oliveira de Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/217026
Resumo: Os produtores de grãos no Brasil, em sua maior parte, não dispõem de silos dentro de suas propriedades, necessitando dos serviços de terceiros para o transporte, beneficiamento e armazenagem da sua produção. Nesse cenário, a logística torna-se essencial, pois permite otimizar o gerenciamento dos processos que ocorrem dentro de unidades armazenadoras coletoras, aumentando a confiabilidade na relação entre o cliente e o fornecedor de serviços. O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo logístico sobre o tráfego de caminhões em duas unidades de beneficiamento de grãos, com diferentes protocolos de recebimento e expedição, buscando avaliar a eficiência do escoamento interno dos veículos, em condições de pico de safra. O trabalho foi conduzido em duas unidades de beneficiamento e armazenamento de grãos, pertencentes à mesma cooperativa. Os dados coletados foram submetidos a análise por estatística descritiva (software R) e a simulação por meio de software aplicado na otimização de processos produtivos (ARENA). O diagrama de Ishikawa teve como função mostrar o principal problema encontrado em cada unidade e suas possíveis causas. Os resultados obtidos indicaram que os tempos de atendimento, tanto na recepção como na expedição, foram inferiores na unidade B, que se deve a predominância de caminhões basculantes, acelerando a operação de descarga, bem como, o setor da logística que se mostrou bem efetivo ao agilizar significativamente os serviços prestados nesta unidade. E na unidade A observou-se a vantagem de priorização de balança que adequa o atendimento de acordo com sua demanda. Deve-se destacar que em ambas as unidades o tempo de atendimento foi assimétrico, e o ponto de maior gargalo foi na pesagem, recomendando-se a utilização de uma balança de fluxo colocada próxima aos silos. As análises realizadas abriram espaço para um estudo mais detalhado do que pode ser melhorado em cada unidade.