Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Endlich, Angela Maria [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105037
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Resumo: |
Este trabalho inicia-se a partir de um olhar de estranheza sobre o processo de declínio demográfico que ocorre em vários municípios com pequenos núcleos urbanos, na Região Noroeste do Paraná. Nesta área constitui-se, em ritmo acelerado, uma formação socioespacial, baseada num complexo econômico capitalista fundamentado na economia cafeeira. O surgimento de uma densa rede urbana, com muitas pequenas cidades, decorreu de atributos peculiares daquele momento, quando tais localidades explicavam-se, basicamente, pelos papéis de localidades centrais. Contudo, uma série de transformações alterou rapidamente as características originais adquiridas pela região. As mudanças na agricultura e no uso do solo, a definição de um novo perfil industrial do Paraná e outras alterações mais gerais relativas à cultura, às formas de consumo e de acessibilidade apresentaram uma série de implicações socioespaciais. Há, portanto, uma redefinição da rede urbana e dos papéis e significados das pequenas cidades neste contexto. Estas pequenas cidades além de terem seus papéis redefinidos, adquirem uma importância específica na perspectiva social. Entre as utopias e projeções idealizadas e as pequenas cidades concretas há uma distância considerável, mas ambas revelam a pobreza da política, por isso, a idéia de vir-a-ser deve ser construída de forma mais aberta, valorizando processos sociais e políticos positivos, mais que fins determinados. A perspectiva da sociedade urbana renova a utopia, incluindo o futuro das pequenas cidades e da dimensão local. O aprendizado político sinaliza a trilha a ser seguida, tendo em vista a apropriação efetiva e humana do tempo e do espaço. |