Efeito da irradiação ultrasônica em microalgas Selenastrum capricornutum e Chlorella sorokiniana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Oki, Cecília Shizue [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95028
Resumo: Microalgas quando se desenvolvem intensamente recebem o nome de florações. Como conseqüência formam-se flocos ou cobertura laminar que podem obstruir os sistemas de tratamento de água para uso industrial ou doméstico. Tratamentos convencionais por insumos químicos no sentido de inibir o crescimento nem sempre são eficientes. Na busca de métodos alternativos para o controle da população de microalgas, procurou-se aplicar ondas ultra-sônicas para destruir as células destes microrganismos. As espécies Selenastrum capricornutum e Chlorella sorokiniana foram cultivadas em meio mineral sólido e líquido por cerca de cinco dias. Amostras de 50 mL foram irradiadas com ultra-som de freqüência 20 KHz com amplitude de 80 % e sonda de 9 mm de diâmetro nos tempos: 30 segundos; 01; 10; 12 e 15 minutos. As células foram quantificadas em Câmara de Neubauer procedendo-se cinco contagens para cada tempo de sonicação. Os resultados com a S. capricornutum demonstraram que o ultra-som promove a desagregação celular após irradiação de 30 segundos identificado pelo aumento do número de células, permitindo que se infira que em algumas situações os resultados das contagens podem não ser totalmente exatas. Entretanto, a sonicação após dez minutos produziu 88% e 82% de morte da Chlorella sorokiniana e S. capricornutum respectivamente.