Epidemiologia da mancha de phaeosphaeria e da cercosporiose em milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Koshikumo, Érica Sayuri Maneti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96889
Resumo: Com objetivo de analisar aspectos epidemiológicos da Mancha de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) e da Cercosporiose (Cercospora zeae - maydis) do milho (Zea mays) no município de Capão Bonito/SP de março a agosto de 2002 a 2006, sendo que a primeira ocorreu em todo período de estudo, enquanto a Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) ocorreu em dois anos (2002 e 2004), foram feitos ensaios em Blocos Casualizados com 3 repetições com 42 a 54 cultivares dependendo do ano. Quatro avaliações em todos os ensaios em intervalos semanais utilizando-se escala diagramática proposta pela Agroceres em 1993. Foi calculada a Curva de Progresso da Doença e a Área abaixo da mesma (AACPD), a qual foi analisada pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott. Com base neste teste os cultivares foram divididos em 4 grupos: Resistentes, Moderadamente Resistentes, Moderadamente Suscetíveis e Suscetíveis. Dados climáticos foram correlacionados com a doença. Foram testados os modelos matemáticos: Logístico, Exponencial, de Gompertz e Monomolecular. Sendo que este último foi o que melhor se ajustou aos dados em todos os anos para as duas doenças, tomando por base o R*2 (coeficiente de determinação entre os valores previstos e os observados). O ano de maior severidade para a Mancha de Phaeosphaeria foi o de 2005, enquanto para a Cercosporiose foi de 2002; isto provavelmente é devido às condições climáticas. A maioria dos cultivares se comportou como moderadamente resistente e resistente à Mancha de Phaeosphaeria e a Cercosporiose. Nota-se que nos anos onde a Mancha de Phaeosphaeria e Cercosporiose ocorreram concomitantemente (2002 e 2004), a primeira apresentou em todos os grupos (R, MR, MS e S) maiores severidades e inicio da epidemia mais tardia que a Cercosporiose. Em ambas a diferença de severidade deve-se principalmente à taxa de progresso de doença (r).