Adição de silício na atenuação da toxicidade de alumínio nos teores de lignina, nutrição, trocas gasosas e sistema antioxidante de cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sousa Junior, Gilmar da Silveira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202569
Resumo: O excesso de alumínio (Al), é considerado um dos principais fatores limitantes do crescimento e desenvolvimento das plantas, devido à toxicidade do metal. Atualmente, o cultivo de cana-de-açúcar se faz presente em, aproximadamente, 50% das terras que apresentam toxicidade por Al. Nesse sentido, estudos anteriores com indutores de tolerância, como o Silício (S), mostraram atenuar os efeitos deletérios de vários estresses. Porém, ainda são escassas as pesquisas do Si como um atenuador da toxicidade de Al em cana de açúcar. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito atenuador da aplicação de Si em plantas jovens de cana-de-açúcar sob toxicidade de Al em sistema hidropônico. Para tanto, em casa de vegetação foi conduzido um sistema hidropônico, com delineamento experimental em blocos casualizados (2x4x2): com duas cultivares de cana de açúcar (CTC9003 e CTC9002) e os tratamentos formados pela ausência e presença de Si (0 e Si 2,0 mmol L-1 K2SiO3); e com quatro concentrações de Al (0, 10, 15 e 20mg L-1 Al2(SO4)3.18H2O). Foram realizadas as avaliações de acúmulo de lignina, pigmentos vegetais, trocas gasosas, densidade estomática, peróxido de hidrogênio (H2O2), peroxidação lipídica (malondialdeído [MDA]), atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase, SOD; ascorbato peroxidase, APX; guaiacol peroxidase, GPOX), bem como a eficiência de uso e acúmulo de nutrientes e crescimento (área foliar e massa seca). Nossos resultados demonstraram que, nas plantas estressadas com Al, o Si proporcionou aumento no teor de lignina, aumento do número de estômatos e das trocas gasosas, menor redução dos pigmentos fotossintéticos e da peroxidação lipídica, aumento da atividade das enzimas antioxidantes, maior acúmulo e eficiência nutricional e maior crescimento de plantas em comparação a aquelas com Al e sem Si. A cv. CTC9003 apresentou melhor resposta de atenuação pelo Si na toxicidade de alumínio.