Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Maryelle Barros da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256622
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Resumo: |
Estudos anteriores relataram o controle de sintomas causados por lesões por frio em mangas ‘Palmer’ armazenadas sob atmosfera controlada (AC) a 8°C por 30 dias quando imersas em soluções contendo 2,5% de sorbitol. Contudo, não há informações sobre a eficácia do tratamento com sorbitol em outras atmosferas e/ou em combinação com temperaturas mais baixas, bem como sobre os aspectos regulatórios deste tratamento por meio de análise de proteômica. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da imersão de mangas 'Palmer' em soluções de sorbitol a 0,1 e 2,5% (m/v) quando armazenadas sob atmosfera controlada (AC) sem modificação das concentrações de gases (21 kPa O2 + 0,03 kPa CO2) a 8°C e 95% de umindade relativa (UR), bem como sob AC com 5 kPa O2 + 5 kPa CO2 a 4°C e 95% UR por 28 dias. Foram avaliados o desenvolvimento do dano pelo frio, os parâmetros de qualidade e o metabolismo oxidativo dos frutos. A lesão pelo frio (chilling injury - CI) foi correlacionada com o aumento da perda de massa fresca (FWL) e alterações na coloração do epicarpo (Lpeel, hºpeel e Cpeel) e mesocarpo (L*pulp). A peroxidação lipídica (LPpulp, LPpeel) e o teor de peróxido de hidrogênio (H2O2peel, H2O2polp) foram associados ao desenvolvimento do CI, principalmente após a transferência para o ambiente. O tratamento com sorbitol 2,5% foi mais eficaz em minimizar os sintomas de injúria pelo frio e não comprometeu a qualidade dos frutos, principalmente quando armazenados a 4°C em associação com AC contendo 5 kPa O2 + 5 kPa CO2. Esse tratamento reduziu a peroxidação lipídica e aumentou as atividades das enzimas superóxido dismutase (SOD) e ascorbato peroxidase (APX) no epicarpo e mesocarpo, proporcionando maior tolerância ao frio. A análise de proteômica por meio do enriquecimento e classes de proteínas, sugerem que o sorbitol (1,0 e 2,5 %) reduziu os efeitos potenciais do dano pelo frio nos frutos da manga ‘Palmer’, especialmente após a exposição a baixas temperaturas devido a regulação e expressão aumentada de proteínas de choque térmico, tais como as chaperonas da família Hsp70 e de transporte mitocondrial, no entanto, são necessários estudos adicionais para compreender como a molécula de sorbitol atua como osmoprotetor a nível celular na redução do dano pelo frio. Concluindo, a aplicação de sorbitol a 2,5% foi mais eficiente em reduzir os danos causados pelo frio, mantendo a qualidade dos frutos e melhorando o metabolismo oxidativo mesmo em temperaturas estressantes aos frutos. |