A dimensão territorializante da qualificação profissional em São Paulo: a ação dos sindicatos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Carvalhal, Marcelo Dornelis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101425
Resumo: A dimensão territorializante da qualificação profissional está subordinada às necessidades do capital, tendo como objetivo garantir em todos os recônditos do planeta as condições para a produção e reprodução do capital, tanto através da adequação da mão de obra às exigências técnicas do processo produtivo, quanto do estímulo ao comportamento produtivo. A participação dos sindicatos na qualificação profissional está inicialmente vinculada a esses propósitos do capital, porém potencializam ações de resistência à redução da educação para o trabalho, que o capital procura evidenciar, assim é a formação do trabalhador que está em jogo, o que amplia o escopo da análise para o campo da luta de classes, revendo a qualificação e a formação profissional como portadores de lógica classista no âmbito do capital. Essas questões nos estimularam ao estudo do PLANFOR (Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador), no período de 1995 a 2002, a partir da “leitura” geográfica, tendo-a como elemento mediatizada pelas diferentes práxis sindicais, já que o caráter desta ação sindical revela a dimensão territorializante da participação em seu aspecto contraditório, seja aceitando as prerrogativas de formação profissional do capital, condicionando a mão de obra ao novo caráter da formação profissional (formação contínua, flexibilidade de habilidades, polivalência do trabalhador, iniciativa, trabalho em equipe, identificação e solução de problemas, etc.), com isso ampliando as possibilidades da mobilidade do capital, seja através das resistências e alternativas ao modelo adotado no PLANFOR, incorporando práticas que tenham como objetivo a emancipação do trabalhador, expressadas através das opções que não reduzem a educação à preparação para o trabalho.