Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gorjon, Melina Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157346
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Resumo: |
Junto às leituras do feminismo decolonial, incorporo uma parte do meu processo artístico ao texto, além das obras de algumas artistas intercessoras. Busco com a obra de arte evidenciar aspectos críticos às configurações de colonialidade. Para tanto, entendo que, como pontua Nochlin (2016, p.23),"a arte não é a atividade livre e autônoma de um indivíduo dotado de qualidades", a arte e o artista são construídos dentro de um contexto social e todos os elementos que os circundam passam e são mediados por estruturas sociais. A colonialidade são os ecos do poder instituído durante a colonização, se diferindo de colonialismo que é o tempo histórico, político e econômico. A colonialidade atua nos processos de subjetivação, nas relações entre os sujeitos, na constituição e difusão do conhecimento e pensamento, isso quer dizer que essas estruturas são generificadas, racializadas e nortistas. O objetivo geral dessa pesquisa foi empreender a discussão dos efeitos da colonialidade de gênero por meio das autoras, Silvia Cusicanqui, Maria Lugones, Ochy Curiel, entre outras, conjugando tais produções à processos artísticos que também pensam as questões de opressão de gênero, raça e cultura ao mesmo tempo produzem resistência por meio da radicalidade própria da imagem, do próprio corpo como instrumento crítico de expressão de si e do mundo. Consoante com Yuderkys Spinosa, a qual traz uma definição que cabe aqui, o feminismo decolonial é antes de tudo uma aposta epistêmica pois, faz uma crítica ao feminismo que se pretende universal e uno, não levando em conta as assimetrias e diferenças marcadas pelas categorias de cultura, raça, classe, opção sexual e cisgeneridade. É importante ressaltar que o feminismo decolonial não é uno, existe uma pluralidade de autoras/ativistas com similaridades e distâncias. Eu, enquanto mulher branca, dentro do que elabora Maria Lugones (2008) a respeito da colonialidade de gênero, tenho tudo para ser instrumento de reprodução da dominação colonial elaborada pelo sujeito colonial, criando um feminismo universal e generalizante que não leva em conta as assimetrias de mulheres trans., negras e indígenas. Por ter a pretensão em atuar como psicóloga e seguir pesquisando em psicologia acredito que preciso produzir questionamentos no que tange a colonialidade, afinal a psicologia é uma ciência e enquanto tal está emaranhada nos jogos de opressão alimentados pela colonialidade de saber, poder e ser. |