Carolinas, catadoras de sonhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rosa, Bárbara Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202415
Resumo: O propósito da pesquisa é discutir a realidade das mulheres negras catadoras de materiais recicláveis, a partir das obras de Carolina Maria de Jesus. A problemática da pesquisa perpassa o modo como os preconceitos de gênero, etnia-raça e classe social refletem na vida e na construção de uma identidade invisível das mulheres negras catadoras, tanto em 1955, quando Carolina Maria de Jesus escreveu Quarto de despejo: diário de uma favelada, quanto atualmente. A composição do estudo se desenvolveu em dois sentidos: observação participante, seguindo o regime de uma etnografia e as histórias de vida, obtidas através de relatos orais. Essas etapas foram desenvolvidas na Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Franca e Região (Cooperfran), situada na cidade de Franca/SP. Os resultados da investigação permitem perceber que, mesmo pós abolição, as pessoas negras são responsáveis pelos serviços ligados ao lixo; que as catadoras de materiais recicláveis ainda hoje retiram alimentos do lixo; e que essas mulheres resistem por meio das suas histórias.