Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bacocina, Eliane Aparecida [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/147116
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Resumo: |
A presente Tese de Doutorado propõe cartografar práticas de invenção (escrita e produção poética) postas em ação por sujeitos em uma comunidade de escritores, grupo que atua de maneira não formal com produção de poemas. Propõe-se discutir o poder da escrita em interlocução com o grupo, que atua no litoral sul paulista, com o objetivo de fazer pensar sobre questões sociais, políticas e cotidianas. O grupo, denominado Sarau das Ostras, constitui-se por cinco integrantes escritores de poemas e tem como inspiração a ostra, elemento comum no litoral, que diante dos obstáculos, resiste e produz a pérola, assim como o grupo que, frente aos desafios da vida cotidiana, produz poesia. A pesquisa intenciona trazer à discussão o papel e o lugar da escrita poética e o modo como dela o grupo se utiliza, reverberando em travessias de fronteiras do pensamento. Tem como procedimentos metodológicos a cartografia, proposta por Rolnik, o paradigma indiciário (Ginzburg) e a configuração (Norbert Elias). Dentre o referencial teórico utilizado, estão aportes da história cultural, com Chartier e Certeau, além dos estudos da linguagem, com Rancière, Foucault e Bakhtin. Deleuze e Guattari complementam o estudo, com a abordagem que realizam sobre a literatura menor/escrita marginal. Desvendar sentidos dos processos de escritas contemporâneas a partir de situações de interlocução e atividades artísticas é uma forma de conhecer e valorizar os saberes trazidos por poetas que compõem e atuam em espaços diversos de produção escrita. Das margens das páginas escritas, oriundas das bordas que ladeiam cidades, às fronteiras de um pensamento que se revela fértil, concretiza-se um movimento-fluxo das palavras numa composição poética, singular. Para onde nos leva? De que modo flui esse movimento? Devaneios daí advindos fazem (trans)bordar as margens do que produzem tais páginas escritas, gerando material de pesquisa, fluxo de pensamento, devir, poesia. |