Das letras às telas: a tradução intersemiótica de Ensaio sobre a cegueira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Sotta, Cleomar Pinheiro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115703
Resumo: Esta dissertação apresenta uma leitura comparada entre o romance Ensaio sobre a cegueira (1995), do escritor português José Saramago, e sua adaptação cinematográfica, Blindness (2008), dirigida pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles. A narrativa de Saramago relata os conflitos vividos pelas personagens devido ao aparecimento de um estranho tipo de cegueira – branca e contagiosa – que atinge toda a população de uma cidade desconhecida, com exceção de uma mulher. Para compor essa inusitada situação, o autor se vale de inúmeros recursos, sobretudo da projeção de imagens, as quais podem ser classificadas como demoníacas, apocalípticas e analógicas, de acordo com as categorias estabelecidas pelo crítico Northrop Frye. Muitas dessas imagens, que retratam os sentimentos e os problemas decorrentes da perda da visão, foram selecionadas para a composição do longa-metragem. Tendo em vista que a literatura e o cinema, apesar dos traços em comum, são sistemas semióticos distintos, este trabalho tem por finalidade examinar o tratamento que as imagens presentes no romance de Saramago receberam em sua adaptação cinematográfica, observando semelhanças e diferenças entre a narrativa e o filme