Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Chelotti, Luiza de David |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215004
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Resumo: |
O presente estudo compara a ecologia trófica de duas espécies de raia-viola do gênero Pseudobatos (P. percellens e P. horkelii) que ocorrem na plataforma continental de São Paulo, capturados pela pesca de parelha entre os anos 2007 e 2009. As duas espécies são simpátricas, e se encontram sob diferentes níveis de ameaça “Vulnerável” e “Criticamente Ameaçada”, respectivamente, de acordo com agências brasileiras. Por essa razão, estudar a similaridade em suas dietas, o nível trófico, a sobreposição de nichos, e a especialização individual são objetivos estratégicos para compreender melhor o papel ecológico dessas espécies no ecossistema. Foram analisados 500 estômagos de P. percellens e 108 de P. horkelii, utilizando os índices Numéricos (%N), Gravimétrico (%W), de Frequência de Ocorrência (%FO) e Índice de Importância Relativa Presa-específica (%PSIRI). Para P. percellens e P. horkelii foram encontrados 26 e 14 diferentes itens alimentares, respectivamente. Crustáceos e Teleósteos foram os maiores índices de importância dentre os grupos para ambas, as quais foram consideradas especialistas em poucas presas por sua baixa amplitude de nicho. Os resultados também fornecem evidências de variação ontogenéticas na dieta de uma espécie e especialização individual na alimentação em ambas. Esses dois elasmobrânquios bentônico-demersais são importantes meso-predadores na plataforma continental de São Paulo, com altos valores de nível trófico (3,7 para P. percellens e 3,5 para P. horkelii). |