Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Josué Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150781
|
Resumo: |
Diversos são os desafios enfrentados por todos os produtores de alimentos. Esse desafio tem fortalecido a agricultura irrigada e contribuído para a manutenção do saldo positivo na balança comercial, de empregos e geração de renda e garantindo a segurança alimentar. Para manter-se competitivo o setor agrícola tem investido em tecnologias que garantam elevada produtividade, como por exemplo a irrigação. A agricultura irrigada minimiza os riscos associados à produção agrícola, principalmente os relacionados com o clima, como a ausências de chuvas por períodos prolongados. Em 2015, a demanda consuntiva dos recursos hídricos nacional foi estimada em 2.275,07 m3 s-1, considerando a vazão retirada. A agricultura irrigada é responsável pela maior parcela do uso da água. Entretanto, o uso desse recurso finito e cada vez mais escasso, tem sido sistematicamente negligenciado e o manejo inadequado da irrigação tem comprometido a eficiência no uso da água, ocasionando perdas energéticas e de produtividade nas lavouras. Em recente levantamento, constatou-se a expansão das áreas irrigadas no Noroeste Paulista pelo incremente de 116 novos pivôs centrais. Nessa região encontra-se instalada a Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista que disponibiliza gratuitamente através do Canal CLIMA da UNESP informações sobre as condições climáticas regional, além de outros serviços, que auxiliam no planejamento da irrigação, incluindo a evapotranspiração. Considerando a importância econômica da produção irrigada para região Noroeste do Estado de São Paulo e a relevância do uso racional da água para manutenção da agricultura irrigada, o presente trabalho teve como objetivo elaborar o mapa que caracteriza Zonas Homogêneas de Evapotranspiração de Referência (ETo) para área de atuação da Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista como ferramenta para o adequado manejo da irrigação, bem como ressaltar a importância do Canal CLIMA da UNESP como instrumento de difusão de tecnologia. Foram determinadas quatro Zonas Homogêneas de ETo, com ajustes considerados satisfatórios por apresentar índices de correlação superiores a 0,51, índices de determinação acima de 0,68 e raiz do erro médio quadrático inferiores a 0,30 mm dia-1. Além disso, as variações da ETo e da evapotranspiração da cultura (ETc) foram inferiores a 7,8%, adotando-se como critério de comparação os dados climáticos da Estação mais próxima à área irrigada. As simulações para o consumo de energia elétrica na irrigação integral da cultura do milho, quando comparadas às Zonas Homogêneas de ETo, representaram reduções de R$28,61 por mm ou incremento de R$ 26,86 por mm considerando os diferentes cenários de manejo da irrigação em três pivôs centrais localizados em Zonas Homogêneas de ETo distintas. Dada a expansão da área irrigada na região Noroeste Paulista e sua importância no desenvolvimento econômica da região, e considerando o crescente acesso ao Canal CLIMA da UNESP, principalmente nos períodos de déficit hídrico, é possível inferir que a Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista desempenha papel fundamental para o manejo sustentável da irrigação. |