Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Diego Felipe Mardegan [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214683
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de diferentes dentifrícios na dureza de superfície, em secção transversal e perfil de desgaste do esmalte, assim como na resistência de união de cimentos de ionômero de vidro de alta viscosidade (CIV-AV) à dentina, após indução de cárie artificial, ciclagem de pH e escovação. Foram utilizados 80 dentes bovinos, divididos em blocos de esmalte e dentina. Os espécimes de esmalte foram polidos e selecionados de acordo com a microdureza. Em seguida, metade de cada bloco de esmalte foi protegida com verniz ácido resistente. Os espécimes de dentina foram incluídos em resina acrílica e planificados. O protocolo de cárie artificial foi feito através de ciclos de desmineralização em esmalte (n=20) e pela imersão da dentina (n=40) em solução desmineralizadora. Vinte amostras de dentina não foram submetidas à cárie, sendo o grupo controle. Todas as amostras foram submetidas à ciclagem de pH e escovação durante 7 dias de acordo com cada dentifrício: Colgate Total 12 1450 ppm F (CT) e Clinpro 5000 ppm F + TCP (CL). Em seguida, os blocos de esmalte foram submetidos às análises de dureza de superfície, em secção transversal e perfilometria. Microscopia eletrônica de varredura foi realizada em três blocos representativos de cada grupo. Os espécimes de dentina foram subdivididos de acordo com material restaurador: CIV-AV Ketac Molar (KM) e cimento ionomérico híbrido Equia Forte (EF). Em seguida, as amostras foram armazenadas sob umidade relativa durante 24 horas e preparados para o teste de microcisalhamento. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de normalidade, análise de variância (ANOVA) 1 critério para avaliar a recuperação mineral e perfil de desgaste, ANOVA 2 critérios com medidas repetidas para avaliar a dureza de superfície e em secção transversal, ANOVA 3 critérios para avaliar o microcisalhamento e pós teste de Tukey para comparações múltiplas, com significância de 5%. Observou-se recuperação parcial da dureza de superfície, independente do dentifrício. Os dados da dureza em secção transversal evidenciaram que CL obteve valores inferiores a CT até 90 micrômetros (m) no lado teste. O dentifrício CT apresentou maior desgaste quando comparado à CL. Em dentina, ao comparar os dentifrícios dentro de cada CIV, CT apresentou maior resistência adesiva para ambos os materiais. A comparação entre CIVs dentro do mesmo dentifrício evidenciou resistência adesiva superior para KM quando comparado à EF na dentina tratada com CL. Conclui-se que o dentifrício com maior concentração de flúor promoveu menor dureza em secção transversal no esmalte e o dentifrício convencional resultou em maior desgaste superficial. Na superfície dentinária, o dentifrício com maior concentração de flúor diminuiu a resistência adesiva de cimentos de ionômero de vidro. |