Retenção foliar de mancozebe com adjuvantes e taxas de aplicação no controle da ferrugem da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Flávio Nunes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192368
Resumo: Fungicidas multi-sítio, a exemplo do mancozebe tem sido cada vez mais utilizados no controle da ferrugem da soja (Phakopsora pachyrhizi) e como estratégia anti-resistência aos fungicidas de sítio de ação único, amplamente utilizados na agricultura. Dessa maneira, buscou-se entender como a tecnologia de aplicação por meio da redução da taxa de aplicação e pelo uso de adjuvantes podem influenciar no controle da doença causada por Phakopsora pachyrhizi, quando associada ao fungicida mancozebe. Para isso, no capitulo 1, o objetivo foi avaliar a retenção foliar do fungicida de contato mancozebe em diferentes formulações na interação com adjuvantes em folhas de soja. No capítulo 2, o objetivo foi avaliar o controle da ferrugem da soja sob variação da taxa de aplicação de mancozebe em mistura com adjuvantes. Para a superfície adaxial a formulação GD apresenta maiores volumes de líquido retido enquanto que para a superfície abaxial, em geral, a formulação não apresenta interferência significativa. No geral, maior retenção da calda foi constatada na superfície abaxial do folíolo de soja, com destaque para caldas fungicidas contendo o polímero natural J-S e o óleo mineral Argenfrut. A redução da taxa de aplicação para 50 L ha-1 e a associação do fungicida mancozebe com adjuvantes pode influenciar a severidade da ferrugem da soja, contudo, de maneira geral, se considerar apenas a redução da taxa de aplicação, de 120 L ha-1 para 50 L ha-1, não há interferência no controle da doença, principalmente no início da enfermidade.