Utilização de plasma rico ou pobre em plaquetas, associado ou não a enxerto ósseo cortical alógeno, na reparação cirúrgica de falha ulnar em ovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silveira, Patrícia Rodrigues da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101167
Resumo: A enxertia óssea alógena na ortopedia veterinária é meio seguro e de eleição na reposição de perdas e falhas ósseas em fraturas ou ressecções amplas. A glicerina a 98% é excelente meio de conservação de tecido ósseo, possui efeito bactericida, baixo custo e simplicidade operacional. O plasma rico em plaquetas (PRP) é produto orgânico, derivado do sangue autógeno, utilizado como fonte autógena de fatores de crescimento combinado aos diferentes enxertos e substitutos ósseos. O plasma pobre em plaquetas (PPP) associado ao protocolo de PRP promove melhor cicatrização dos tecidos moles incisados durante o procedimento cirúrgico. Com este estudo objetivou-se, avaliar os efeitos do uso de PRP e PPP associados ou não ao enxerto alógeno de osso cortical conservado em glicerina à 98%, em falhas ósseas ulnares. Foram utilizados 12 ovinos, fêmeas, entre um e dois anos de idade, mestiços da raça Santa Inês, entre 30 a 35 Kg. Os animais foram separados em três grupos de quatro animais cada. Induziu-se, em ambas as ulnas, defeito ósseo de 1,5 cm de comprimento em todo seu diâmetro. A ulna esquerda não recebeu enxertia (controle). No grupo GP implantou-se na ulna direita PRP e PPP. No grupo GO, implantou-se osso cortical alógeno triturado e no grupo GPO implantou-se osso cortical alógeno associado ao PRP e PPP. Comparam-se entre os grupos, a evolução clínica e formação de calo ósseo por exames radiográficos aos 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias de pós-operatório. Os grupos GO e o GPO, durante os períodos de observação, apresentaram melhores resultados na formação de ponte óssea, diminuição da linha de falha óssea e formação de calo ósseo, quando comparados ao grupo GP e a falha sem enxertia (controle), além disso, todos os grupos que receberam enxertia na falha ulnar apresentaram melhores resultados quando comparados à falha controle