Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Zolin, Gabriela Vieira Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242614
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Resumo: |
A Candida albicans é principal causadora de infecções fúngicas. As limitadas classes de medicamentos disponíveis para o tratamento das infecções, assim como seu uso excessivo, potencializam o surgimento de resistência aos medicamentos. Peptídeos antimicrobianos (AMPs) foram identificados em diversos organismos e possuem diversas estruturas e funções, como atividades antimicrobianas e imunomoduladoras, e são candidatos promissores para o desenvolvimento de novos medicamentos antifúngicos. A histatina 5 é um AMP encontrado na cavidade oral, que possui a mais alta atividade antifúngica contra C. albicans, incluindo cepas resistentes aos agentes antifúngicos mais comumente usados. A atividade do peptídeo, porém, pode sofrer interferências na cavidade oral, bem proteólise mediada ou não pela C. albicans. Adaptações na estrutura do peptídeo, como o uso de fragmentos proteolíticos e a troca de resíduos de aminoácidos, foram empregados visando uma maior eficiência da ação antimicrobiana do peptídeo, bem como a redução da proteólise. O trabalho também propôs a coordenação dos peptídeos com íons metálicos de prata, como uma alternativa para o desenvolvimento de agentes antifúngicos. O uso de fragmentos bioativos contendo a porção C-terminal da Hst5 demonstraram atividade antifúngica otimizada em relação ao peptídeo original, e a troca de fragmentos de lisina por arginina foi capaz de aumentar a eficiência dos fragmentos proteolíticos. Os compostos de coordenação foram formados entre os peptídeos e Ag(I) na proporção molar 1:1, como comprovado pelos estudos de supressão de fluorescência e espectrometria de massas. Além disso, foi possível observar uma mudança na conformação dos peptídeos quando coordenados com Ag(I), perdendo a tendência de α-hélice, indicando uma associação na parte central das moléculas, pelas cadeias laterais dos resíduos de histidina. Os compostos de coordenação apresentaram forte ação antifúngica quando comparados aos peptídeos isolados, chegando a concentrações inibitórias mínimas de 10 e 20 μmol L-1 em diferentes cepas de C. albicans. Os peptídeos e compostos de coordenação foram avaliados quanto sua toxicidade, e apresentaram margem de segurança para uso como tratamentos antifúngicos em suas concentrações inibitórias mínimas. |