Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Luis Henrique da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136261
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Resumo: |
A presente tese é uma contribuição à reflexão sobre construção de ferramentas de enfrentamento das dificuldades porque passam professores de História na busca pelo ensino a alunos com deficiência intelectual em contextos regulares de escolarização no Ciclo II do Ensino Fundamental. Partindo das características que modelam o ensino de história no contemporâneo cotidiano da sala de aula, enquanto principal via de compreensão das barreiras narradas pelos professores para a concretização do aprendizado (Silva, 2009), propomos a formação continuada enquanto ação de busca pela mudança da concepção e da função social da história a ser ensinada, dois principais elementos que entendemos serem determinantes no delineamento deste modelo, e que revistos, podem, em tese, auxiliar na alteração do panorama descrito. Para o trabalho sobre esses elementos e a confirmação ou não da hipótese, duas professoras de História, passaram por processo de Intervenção Reflexiva (LEITE, 2003). Após realizarem as leituras que indicamos, as participantes assistiram trechos de suas próprias aulas e responderam a uma sequência de perguntas padronizadas, cuja intenção, era a apropriação do ensino da história enquanto ação intencional, dada pela prática pedagógica em três níveis (contação, associação básica e associação plena) cujo objetivo deve ser a preservação da memória e a apropriação de conceitos por meio dos quais o aprendiz deve desenvolver sua capacidade de interpretação e intervenção sobre a realidade. Para análise dos resultados alcançados a partir da formação continuada proposta, caracterizamos o período anterior e posterior à intervenção por meio da filmagem de 38 (trinta e oito) aulas de História, conduzidas pelas participantes. Os resultados, alcançados após análise quantitativa e qualitativa dos dados, demonstram que houve um movimento positivo de constituição de aproximação e diálogo entre os alunos com deficiência intelectual e as professoras participantes, com ampliação do número e da qualidade das participações desses alunos durante as aulas. A proposta de formação demonstrou-se proativa na constituição dos passos iniciais a uma nova perspectiva para o aprendizado de história aos alunos com deficiência intelectual, o que sugere que sua aplicação, acompanhada da revisão da formação inicial, pode constituir as bases de um caminho em direção à educação inclusiva. |