Análise prospectiva do padrão de metilação nos genes associados a doenças cardíacas SCN5A e MTR para aplicação na genética forense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paulino, Cristiane Garcia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DNA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88029
Resumo: Alterações súbitas ou prolongadas no meio ambiente podem ter influências deletérias na composição do código da vida, o (DNA). A epigenética é a visão moderna da nossa interação com o meio em que vivemos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, “morte súbita” é aquela que acontece até 24 horas desde o início da sintomatologia. A morte súbita de causa cardíaca, definida como uma morte natural inesperada em pessoas sem antecedentes cardiovasculares pré-conhecidos (com carácter fatal) revela-se, em todos os estudos efetuados até o momento, como a principal causa de morte na atividade física, podendo acometer tanto recém-nascidos como adultos. Diversos genes foram identificados em associação a SQTL (síndrome do QT longo – doenças genéticas que causam arritmias cardíacas potencialmente fatais), onde 90% dos casos estão relacionados a mutações no gene responsável pelo canal de sódio SCN5A (locus LQT3) e no gene MTR. A metilação do DNA é uma alteração epigenética que atua na regulação da expressão gênica, e pode estar relacionada com a morte súbita de origem cardíaca. Na metilação do DNA ocorre a adição de um radical metil (CH3) no carbono 5 de citosina geralmente seguida por guanina (dinucleotídeo CpG), catalisada por enzimas DNA metiltransferases (DNMTs). Metodologias relativamente simples permitem o conhecimento da existência de metilação no DNA. O tratamento do DNA genômico com bissulfito de sódio converte as citosinas (C) não metiladas em uracilas (U), mas não afeta as citosinas (C) metiladas, procedendo a seguir à amplificação por PCR específica para metilação e sequenciamento dos produtos selecionados a partir do DNA tratado com bissulfito. Este estudo teve como objetivos investigar diferenças nos padrões de metilação que pudessem estar associados ao desenvolvimento...