Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Piovezan, Patrícia Regina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/96338
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Resumo: |
Na década de 1990, a equipe de técnicos do governo de Fernando Henrique Cardoso desenvolveu uma série de documentos para reformar a educação brasileira. A proposta deste governo era adequar os currículos, métodos, conteúdos etc., abalizados até então pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5.692/71, em conformidade com as novas tendências da educação para o século XXI sugerida pela UNESCO no documento Educação: um tesouro a descobrir que correspondiam com as exigências das novas relações do mundo do trabalho. Partindo desta proposta de reforma, nosso objetivo nesta pesquisa consistiu em analisar o documento, divulgado em 1999, que substituiu o currículo do ensino secundário da década de 1970. Este documento, denominado Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), é a síntese da reforma curricular do antigo ensino secundário em ensino médio, o qual torna-se a última etapa da educação básica e requisito para o ingresso no ensino superior. Nosso alvo foi analisar a interpretação da categoria trabalho empregada pelos autores dos PCN do Ensino Médio e verificar se as medidas adaptativas aos novos processos flexíveis de trabalho são suficientes para o ingresso dos jovens no mercado de trabalho brasileiro, como é defendido pelos relatores do documento. Como temática secundária, porém agregada aos novos quesitos da formação do trabalhador polivalente, analisamos a proposta dos PCNEM de preparação para o exercício da cidadania que recomenda formar o operário solidário, que desenvolva tarefas em equipe, trabalhos voluntários etc. e analisamos a visão progressista pedagógica dos autores do documento que aposta na educação escolar como a principal via para a empregabilidade dos jovens e, consequentemente, a melhoria da posição econômica deste grupo e da sociedade como um todo |