Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Paz, Deborah Jacob Freire da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/252548
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Resumo: |
Os vírus são responsáveis por altas taxas de mortalidade em muitas espécies de peixes de água doce e marinhos na aquicultura. No cenário brasileiro, o vírus infeccioso da necrose renal e do baço ou ISKNV vem causando problemas na produção de tilápia do Nilo. Os diagnósticos e pesquisas sobre esse patógeno no país são recentes por se tratar de um vírus emergente em nosso território. Sabemos que esse vírus está presente na maioria das fazendas brasileiras de tilápia, e nossa hipótese é que eventos de spillover estão ocorrendo entre a tilápia e os peixes selvagens nativos, facilitando assim a disseminação do vírus para o ecossistema, potencialmente causando uma maior permanência do vírus no ambiente, surtos virais em outros locais e, mais frequentemente, eventos de mortalidade. Este trabalho avaliou o estado de saúde da tilápia do Nilo proveniente de pisciculturas comerciais e de peixes de vida livre próximos a tanques-rede por meio de análise de ectoparasitas, histopatologia e diagnóstico molecular para ISKNV. Os resultados demonstraram que 63,2% das tilápias foram infectadas pelo ISKNV, enquanto 1,1% dos peixes selvagens foram positivos para o ISKNV. O peixe positivo para ISKNV foi uma piranha amarela (Serrasalmus Maculatus). Os resultados confirmaram a infecção da tilápia pelo vírus e confirmaram a hipótese de transbordamento do patógeno. Este estudo fornece informações importantes sobre a epidemiologia do ISKNV no Brasil e sua possibilidade de infectar espécies de peixes silvestres nativos brasileiros. Estudos futuros deverão avaliar o impacto do ISKNV na vida selvagem e sua importância epidemiológica para a manutenção da doença nas fazendas brasileiras de tilápia. |