Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Luciana Camargo de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105748
|
Resumo: |
A Bacia do Rio Negro-AM possui características particulares de biodiversidade, temperatura e umidade e um importante fator a ser considerado nesta região é a grande quantidade de substâncias húmicas presentes nos sistemas aquáticos e terrestres. Neste trabalho, avaliou-se a influência da sazonalidade nas características estruturais das substâncias húmicas aquáticas (SHA) extraídas de amostras coletadas no Rio Negro-AM e sua interação com íons mercúrio. Os parâmetros razões atômicas C/H, C/N e C/O, grupos funcionais, radicais livres do tipo semiquinona, pH, índices pluviométricos e fluviométricos, concentrações de mercúrio foram interpretados por análise hierárquica de cluster (AHC) e análise de componentes principais (ACP). As análises estatísticas mostraram que, quanto maior o índice pluviométrico e menor o índice fluviométrico maior o grau de humificação das substâncias húmicas aquáticas. A seguinte ordem decrescente do grau de humificação das SHA coletadas mensalmente pode ser estabelecida: Novembro/02 a Fevereiro/03 > Março/02 a Maio/02 > Junho/02 a Outubro/02. As maiores concentrações de mercúrio foram determinadas nas amostras mais humificadas, sugerindo que devido a rearranjos inter e/ou intramoleculares, quanto maior o grau de humificação maior a afinidade dos íons Hg(II) pelas substâncias húmicas aquáticas. A capacidade de complexação das substâncias húmicas aquáticas por íons Hg(II), nas diferentes frações indicaram que quanto maior o teor de carbono, menor é a capacidade complexante das substâncias húmicas, podendo inferir que a capacidade complexante não está diretamente relacionada com o teor de carbono, mas com a disponibilidade dos grupos funcionais nas substâncias húmicas aquáticas. As análises estatísticas multivariadas indicaram que as frações se agruparam em função dos meses de coleta... |