Sorria, você está na Bahia: estudo das experiências e narrativas construídas a partir das imagens produzidas pelos turistas paulistas que visitaram o Arraial d’Ajuda

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Luiz Henrique Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/237311
Resumo: Ao longo de uma viagem de lazer parte da atividade turística e parte da atividade fotográfica se vinculam de maneira contínua e dialética. Dessa forma, a maneira como determinados atores têm mobilizado essas duas atividades na esfera do lazer pode se apresentar enquanto latente movimento para se pensar como esse fenômeno tem sido experimentado e narrado. Como afirma Susan Sontag (2004), mesmo em um contexto de onipresença de imagens, viajar sem uma câmera, para captar os momentos da viagem, pode não parecer um ato razoável. E é assim, que a agência dos atores humanos e não-humanos – como é o caso de imagens fotográficas – são relacionadas em um aspecto dialético entre coerções estruturais e a ação social dos atores, Ortner (2006). Isto é, um movimento constante de agências que avaliam a condição especifica do turista paulista que visita e fotografa Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro/BA. Para isso, articulo uma etnografia que utiliza o que Rocha e Eckert (2015) consideram enquanto possibilidades de trabalho com e por imagens. Levando em conta o deslocamento do turista paulista, apresento um pensamento ficcional em associação com pranchas temáticas – inspiradas em Bateson e Mead (1942) – para avaliar a condição desse agente em Arraial d’Ajuda. Um esforço que, como afirma Schwarcz (2014), reconhece a importância das imagens para compreensão do contexto e, ao mesmo tempo, estimula a reflexão sobre a condição da alteridade.