Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Fraga, Jefferson Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88590
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Resumo: |
O presente trabalho tem como objetivo analisar a experiência do Japão após os colapsos das bolhas especulativas dos ativos na década de 1990. Aceitando que o pior já passou, ou seja, que a crise financeira japonesa foi finalmente resolvida, uma coisa é certa; não antes de uma “década perdida” caracterizada por um longo período, de baixo crescimento, aumento das taxas de desemprego, deflação nos preços dos ativos, falências bancárias e persistência dos no-performing loans. Nesse contexto, as principais respostas obtidas por este trabalho foram: a crença que a recuperação econômica viria com o passar do tempo e a falta de entendimento sobre o tamanho do problema que a morosidade de atuação levaria ao sistema, explica em certo ponto a tolerância inicial do governo japonês frente à crise econômica. A política fiscal expansionista foi eficaz, mas, não utilizada de forma consistente, a natureza “stop-start” dos estímulos realizados, e em particular as prematuras reversões fiscais diminuíram a sua eficácia, outros fatores prováveis para a baixa eficácia durante os anos 90 foram: os estímulos fiscais podem ter sido prejudicados pela queda dos multiplicadores fiscais; os efetivos investimentos públicos foram menores que os anunciados e ao invés de se dar ênfase a obras públicas, priorizou-se cortes em impostos. De outra forma, um caminho fundamental de maximizar os estímulos fiscais é através da restauração do crédito do setor bancário, caso a recapitalização e as restaurações do setor fossem realizas em uma fase inicial, os efeitos dos estímulos poderiam ser de curta duração, se o sistema financeiro estivesse em boa saúde. No Japão, as injeções nos bancos “em grande escala” ocorreram apenas em 1999. Por outro lado, a política monetária, com base em uma versão alternativa da armadilha da liquidez levou o BOJ a tomar algumas medidas... |