A Geografia e o saneamento básico no 5º ano do Ensino fundamental: a mediação da educação socioambiental significativa e colaborativa em sala de aula

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Sanches, Rafael Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235440
Resumo: A proteção dos recursos hídricos e sua relação com o saneamento ambiental é de extrema importância para a manutenção da vida, organização social e alcance do desenvolvimento sustentável. Pesquisas relacionadas ao recurso natural água, com aplicação no âmbito educacional tem sido cada vez mais constantes e necessários, o que ressalta a emergência de um olhar significativo para a atual tratativa ambiental. Nesse sentido, este trabalho pauta-se na tomada do saneamento ambiental como eixo articulador para o processo de ensino e aprendizagem no 5º Ano do Ensino Fundamental de uma Unidade Escolar situada no município paulista de Embaúba. Com o objetivo de demonstrar como a Geografia, a Ciências da Natureza e a Educação Socioambiental são indissociáveis no processo educativo, estabeleceu-se a Aprendizagem Significativa e Colaborativa (Ausubel, 1968) como ação norteadora na aplicação de uma Sequência Didática investigativa, para compreender de que maneira os alunos da série escolar em questão compreendem a relação sociedade-natureza. A metodologia utilizada foi qualitativa, com desenvolvimento de uma intervenção pedagógica focada na dialogicidade, trocas de experiências entre os pares, respeito à diversidade e ação social coletiva na promoção de uma formação cidadã. A aplicação da Sequência Didática contemplou as tipologias de conteúdos descritos em Zabala (1998) e itinerário pedagógico proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), com práticas de estudo do meio e trabalho em equipe, a partir de problematizações da realidade. Com a obtenção dos resultados, pode-se concluir que se faz cada vez mais necessário uma educação voltada para a sustentabilidade ambiental, que supera o paradigma newtoniano-cartesiano e, através da interdisciplinaridade, promova uma Educação transformadora de realidades.