Efeitos na expansão volêmica e na oxigenação sistêmica e gastrointestinal após reposição com hidroxietilamido, associado ou não à solução salina hipertônica, e Ringer lactato em cães submetidos a choque hemorrágico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Barros, João Maximiano Pierin de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106001
Resumo: As variáveis hemodinâmicas e de oxigenação sistêmica não refletem com precisão a hipoperfusão esplâncnica durante o choque hipovolêmico, dificultando o tratamento adequado. A expansão volêmica após a reposição fluídica é fundamental para promover a oxigenação sistêmica e regional após o choque hemorrágico. Em contraste com as soluções convencionais de reposição volêmica, a menor expansão plasmática proporcionada pela administração de hidroxietilamido em solução hipertônica de cloreto de sódio, durante o choque hemorrágico, poderia determinar uma menor oferta de oxigênio sistêmico, com prejuízo à oxigenação gástrica. O estudo teve como objetivo comparar a expansão volêmica e os efeitos imediatos na oxigenação sistêmica e da mucosa gástrica após a administração de hidroxietilamido a 6% (peso molecular de 130 kDa, grau de substituição de 0,4) em solução hipertônica de cloreto de sódio a 7,5% (HHEA), Ringer lactato (RL) e hidroxietilamido a 6% (130/0,4) em cloreto de sódio a 0,9% (HEA), em cães submetidos à choque hemorrágico. Trinta cães, sem raça definida, sob anestesia e esplenectomizados, foram submetidos a sangramento (30 ml/kg) visando manter a pressão arterial média de 40 a 50 mm Hg durante 45 9 Introdução e Literatura minutos, sendo feita a reposição volêmica após este período com RL (n=10), na razão de 3:1 para o sangue removido; HEA (n=10), na razão de 1:1 para o sangue removido; e HHEA (n=10), 4 ml/kg. A expansão do volume intravascular (através da diluição do azul de Evans e da hemoglobina), e os atributos hemodinâmicos, e de oxigenação sistêmica e gástrica (através da tonometria gástrica), foram determinados no momento basal, após 45 minutos de hemorragia, e aos 5, 45 e 90 minutos após a reposição volêmica. A solução de HHEA aumentou o volume sanguíneo, devido à alta eficiência na...