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Estratigrafia de seqüências das formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto (permiano, Bacia do Paraná) na porção nordeste do Paraná e centro-sul de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Meglhioratti, Thiago [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/92863
Resumo: Realizou-se um estudo estratigráfico detalhado das formações Serra Alta, Teresina e Rio do Rasto (Membro Serrinha) do Grupo Passa Dois na porção nordeste do Estado do Paraná e centro-sul do Estado de São Paulo, através de furos de sondagem e perfis litológicos levantados em afloramentos. O estudo abrange descrições litofaciológicas, petrográficas, tafonômicas, correlações estratigráficas e discussões no âmbito da estratigrafia de seqüências. Em geral, as formações apresentam rochas siliciclásticas finas intercaladas por delgadas camadas carbonáticas com grande extensão lateral, ocorrendo tanto fósseis indicadores de água doce (e.g., carófitas), quanto de águas mais salgadas e/ou alcalinas (e.g., estromatólitos, Thalassinoides). As formações Serra Alta e Teresina evidenciam condições sedimentares distais a proximais de um mar interior raso influenciado por ondas de tempestades. A Formação Rio do Rasto representa condições mais continentais (principalmente lacustres). A caracterização das fácies e de seu empilhamento nas três formações permitiu a delimitação de sucessões cíclicas (submétricas a decamétricas) e de quatro seqüências de 3ª ordem, discutindo-se os modelos de seqüências estratigráficas, os quais ainda são escassos e pouco detalhados para a situação observada. Durante a deposição do Grupo Passa Dois, a bacia se caracterizou por um estágio de quiescência tectônica. Porém, ocorreram exceções evidenciadas por diques clásticos, sismitos, ciclos muito acentuadamente adelgaçados rumo às margens da bacia e discordâncias intraformacionais. Os limites entre as seqüências e os seus intervalos transgressivos parecem registrar as fases de maior instabilidade tectônica.