Autoridade e poder: os limites do poder temporal e espiri- tual no século XIV, segundo o pensamento de Guilherme de Ockham

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Souza, Luciano Daniel de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/93416
Resumo: A dissertação tem como objetivo compreender a teoria política medieval no século XIV, tendo como referencial as obras sobre o tema elaboradas pelo franciscano Guilherme de Ockham (1280?-1349). A abordagem feita por nós da política medieval do século XIV concentrou-se na pesquisa sobre a relação entre o poder espiritual (Igreja) e o poder temporal (Reino), visando entender qual era a posição de Ockham diante da discussão da plenitudo potestatis. Analisamos como o franciscano interpretou os argumentos, os termos e os textos que eram utilizados para provar a proeminência do poder espiritual sobre o poder temporal. Para ele, competia à teologia, em primeiro lugar, sondar que tipo de poder deviam exercer os sacerdotes dentro da sociedade cristã. Procuramos compreender o motivo que levou Ockham a colocar a questão da pobreza evangélica das ordens mendicantes, especialmente a posição defendida pelos franciscanos entre os temas políticos. Nas discussões sobre o poder temporal e espiritual, Ockham defendeu posições que o aproximam de outros teólogos do século XIV e de teorias mais antigas. Porém, sua posição política possui elementos de originalidade que reintroduzem os princípios teológico- cristãos no centro das discussões sobre o poder.