Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Bárbara Balisa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238740
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Resumo: |
A cana-de-açúcar é uma cultura de grande importância econômica. O estresse hidrico é um dos fatores que prejudica a produtividade e tem sido alvo de preocupação por parte dos melhoristas e da comunidade científica frente ao cenário de mudanças climáticas. As ferramentas moleculares são uma forte aliada aos programas de melhoramento no desenvolvimento de cultivares resilientes às mudanças climáticas. O objetivo do estudo foi validar o nível de expressão gênica de três transcritos de cana-de-açúcar e comparar o perfil da expressão destes transcritos com SNPs exclusivos na cultivar tolerante com os da cultivar sensível sem SNPs, através da técnica de qRT-PCR. Foram utilizadas duas cultivares de cana-de-açúcar, SP81-3250, considerada padrão para tolerância, e RB855453, padrão para cultivar sensível, as quais foram submetidas ao estresse hídrico prolongado (90 dias). A coleta de folhas foi realizada aos 30, 60 e 90 dias após o início do déficit hídrico e as amostras de RNA obtidas foram submetidas ao sequenciamento (RNA-seq). A partir do transcriptoma montado das duas cultivares juntas, foram identificados SNPs na região codificadora de genes relacionados à tolerância ao estresse hídrico, exclusivos da cultivar tolerante. Os transcritos escolhidos para a análise foram também diferencialmente expressos pela técnica do RNA-seq: Serina/Treonina Quinase, um fator de transcrição ABF e um transcrito que codifica uma Proteína Universal do Estresse (USP). Em geral, foi visto uma diferença significativa na expressão dos genes na cultivar tolerante com SNPs em comparação com a sensível sem SNPs. A cultivar tolerante percebe o estresse primeiro e, assim, ativa mais rapidamente a maquinária gênica responsável pelo mecanismo de proteção contra a perda de água, o que afeta também o sistema enzimático antioxidante protetor, diminuindo a perda de água desta cultivar. A presença de SNP na cultivar tolerante pode ter influência na maior indução dos transcritos analisados em comparação com a cultivar sensível, podendo estar ligados à forma em que a cultivar lida com esse estresse, porém é necessário estudos moleculares mais aprofundados sobre o assunto. |