Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Raquel Gasparini [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/250526
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Resumo: |
Em vegetações inflamáveis o fogo é um distúrbio natural e as espécies presentes nessas vegetações apresentam adaptações, as quais possibilitam a permanecia do indivíduo após a passagem do fogo. Além do fogo, a fumaça possui compostos químicos capazes de estimular a germinação e influenciar no desenvolvimento da plântula. O Cerrado é uma vegetação inflamável, portanto, esse projeto visou compreender o efeito da fumaça na germinação e no desenvolvimento da plântula de espécies do Cerrado. Para isso, foi aplicada a fumaça aerossol nas sementes e nas plântulas. As sementes tiveram a germinação acompanhada por 30 dias e as plântulas por 9 meses. Os seguintes atributos de germinação e de plântula foram medidos: porcentagem de germinação, tempo médio de germinação, sincronia de germinação, comprimento aéreo (CA) e radicular (CR), peso aéreo (PA), peso radicular (PR), peso do órgão (PO), número de folhas, perfilhos e ramos. As medições das plântulas foram realizadas após 1, 3, 6 e 9 meses a partir da aplicação do tratamento. O índice de vigor da plântula (IVP) também foi medido para plântulas com 7 e 14 dias de vida. Dentre as 37 espécies, 32.44% responderam a fumaça: 5.4% aumentaram e 2.7% diminuíram a germinação, 13.5% germinaram mais rápido e 8.1% germinaram mais devagar, 2.7% germinaram sincronicamente e 5.4% germinaram assincronicamente. Entretanto, 67.56% não tiveram diferença nos atributos de germinação em comparação ao controle. Em relação ao vigor medido no 7º dia após a protrusão da raiz, dentre as 8 espécies estudadas em resposta ao tratamento: 12,5% aumentaram o IVP, o CA e CR; 25% diminuíram o IVP; 12,5% diminuíram o CR e 25% diminuíram o CA. Quando o vigor foi medido no 14º dia após a germinação, dentre as 8 espécies em resposta à fumaça: 12,5% aumentaram o IVP, 50% diminuíram o IVP, 12,5% aumentaram o CR, 25% diminuíram o CR e 12,5% diminuíram o CA. Dentre as 3 espécies de plântulas expostas à fumaça, somente as plântulas de Sporobolus cubensis com 3 meses de idade apresentaram: CR, CA, PR e PA menores em relação ao controle. Entretanto, as plântulas de Dyckia brasiliana com 6 meses de idade, apresentaram maior PA quando expostas à fumaça. Logo, é possível concluir que a fumaça tem efeito diferente de acordo com a fase de vida em que a planta é exposta à fumaça |