Aspectos da biologia larval de Chrysomya megacephala (F.) (Diptera : calliphoridae): curva de crescimento e período de mais rápido desenvolvimento larval

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ruiz, Rodolfo Antonio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99561
Resumo: Em meados dos anos 70, moscas-varejeiras do gênero Chrysomya foram introduzidas acidentalmente no Brasil, sendo as mesmas de considerável importância médico-sanitária, podendo ser vetoras de enteropatógenos, causar miíases facultativas nos animais e no homem, além de poderem ser utilizadas em estudos forenses, na estimativa de intervalo pós morte (IPM) em cadáveres humanos. Nessas moscas, o estágio larval é o principal período em que geralmente ocorre competição do tipo exploratória por recursos alimentares discretos e efêmeros, em ambientes naturais. Após a exaustão dos recursos alimentares, as larvas abandonam o substrato alimentar em busca de um sítio para pupação. O objetivo inicial do presente trabalho foi o de fazer um estudo detalhado do período de mais rápido crescimento larval (PMRC) no desenvolvimento de larvas em dieta artificial em populações experimentais de Chrysomya megacephala (F.), atualmente uma das espécies necrófagas mais abundantes em vários estados brasileiros, sendo que, detalhes desse seu período de mais rápido crescimento larval e efeitos de interrupções no mesmo por falta de alimento, não tinham sido ainda devidamente estudados. Posterior à determinação do PMRC, período este com seu início às 48 horas e final às 72 horas do desenvolvimento larval para a espécie C. megacephala, foi determinado que o período mais crítico para interrupção da alimentação foi às 60 horas do desenvolvimento larval, sendo este no meio do PMRC. A partir deste resultado, procurou-se estudar detalhadamente diferentes períodos de interrupções alimentares a partir de 60 horas, para se obter dados de desenvolvimento dessa espécie em condições de falta de recursos alimentares por tempos variados, avaliando o que uma inanição alimentar no período mais crítico do desenvolvimento larval acarretaria na seqüência deste desenvolvimento.